Quando casei, para além da mobília do quarto, apenas tinha uma mesa na cozinha, com duas cadeiras e dois bancos. Na sala, a aparelhagem, que recebi de prenda de casamento dos meus amigos, estava no chão e a televisão, que o meu irmão me ofereceu, estava em cima de um caixote. Arranjei umas cadeiras de plástico, daquelas de jardim, e era onde a malta se sentava quando aparecia cá por casa. Não tinha mais nada em casa. Mas tinha uma empregada!
Em casa da minha mãe, durante muito tempo, tivemos criadas que viviam connosco. A seguir vieram as empregadas que trabalhavam a semana toda, mas que não dormiam lá. Desde que nasci, a figura da empregada sempre existiu, como existe a mãe, o pai, a avó...Por isso, para mim, a empregada é, como é que eu hei-de expressar este sentimento...um bem essencial, uma fada do lar, uma deusa!
Em casa da minha mãe, durante muito tempo, tivemos criadas que viviam connosco. A seguir vieram as empregadas que trabalhavam a semana toda, mas que não dormiam lá. Desde que nasci, a figura da empregada sempre existiu, como existe a mãe, o pai, a avó...Por isso, para mim, a empregada é, como é que eu hei-de expressar este sentimento...um bem essencial, uma fada do lar, uma deusa!
Não sei viver sem empregada! Não sei! Pode faltar-me dinheiro para ir de férias, para comprar roupa ou para outras coisas do género, mas tirarem-me a empregada é que não!
Sou tão dependente, que quando a minha “Santa Florentina” (sim, chama-se Florentina a minha empregada) ficou grávida, fui-lhe logo dizendo que as mulheres conseguem trabalhar até ao dia do parto. E ela foi-me logo dizendo que quando chegasse aos seis meses deixava de trabalhar...
Quando chegaram os seis meses, ela deixou de ir a outras casas onde também trabalhava e disse-me que já não vinha trabalhar mais para mim. Mas eu pedi-lhe, tão encarecidamente, que não me deixasse, que ela por pena acedeu.
Então quem é que lavava a escada do prédio? quem é que subia os escadotes para limpar as janelas? quem é que lavava o chão da casa de banho, enquanto ela dizia como se fazia?...eu. Ou seja, ela só fazia os trabalhos mais leves e assim ficou até aos oito meses.
Eu sei, é mesmo psicológico, para a casa estar arrumada e limpa eu só preciso da presença dela.
A sorte é que o bebé nasceu enquanto eu estive de férias. E durante a licença de parto?!? Durante a licença de parto, a mãe dela, que tinha vindo da terrinha para a ajudar com o bebé, veio também ajudar-me, na minha casa J!
Depois do divórcio, comecei a achar a minha casa grande demais para duas pessoas. Por isso, resolvi convidar a Florentina a vir viver para a minha casa, com a família .
É uma ótima simbiose. Ela mudou-se para cá, partilhamos as despesas e, assim, quando vou de viagem tenho sempre quem me dê comida à gata.
Como dizem os meus amigos: “És tão fina que até tens uns caseiros no apartamento.”.
Houve quem achasse louca a ideia mas, durante de três anos, funcionou lindamente. E digam lá, quantos de vocês já tiveram uma empregada de pijama a limpar-lhes a casa?!?
Nua, ainda acredito, mas de pijama...
Nua, ainda acredito, mas de pijama...
Uma das formas de poupar ou de ter um rendimento extra, como vos der mais jeito, é partilhar a casa.
Fica o site para quem procura e para quem quer alugar quartos.
http://www.easyquarto.com.pt/
Beijo doce
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