quinta-feira, 28 de abril de 2011

Amor ao saco de plástico

 Pois é, como já tinha dito, eu sou do tempo em que se lavavam os sacos de plastico. Achava imensa piada ver a parede por cima do lava-loiças cheia de sacos colados a secar...para uma criança isto era magia.
Claro que hoje, apesar de ter um especial cuidado para não desperdiçá-los, não ando a lavar sacos para os reutilizar, talvez devesse fazê-lo...
Mas fico feliz por haver mais gente que pensa como eu. Encontrei uns sites interessantes, onde o amor de algumas pessoas pelo seu saco de plástico vai muito mais longe que o meu!

Estes trabalhos foram feitos em crochet e em tricô a partir de sacos cortados em tiras.
This handcraft works were made with plastic bags in crochet and kniting.

 Tapete
 Plastic rug
         

Seguindo as ligações abaixo, entramos em blogs que explicam como tratar os sacos de forma a podermos realizar estes trabalhos:





PlasticBagBackPack.jpg

Turn Drab Plastic Bags Into A Crocheters Dream



Transformar sacos de plástico em itens de sonho, é o que nos propõem nesta página. Está em inglês, se precisarem, peçam-me para traduzir.








Cortina de flores feita com pacote de leite e tiras de saco plástico por Usha Velasco, Atelier do lixo. Muito bom.









       Não sou grande fã de trabalhos feitos a partir de desperdício, mas estes eu era capaz de usar.

Para quem gosta aqui, fica uma ligação de um site ótimo "alimentado pelos alunos de Área de Projecto do Professor André Rangel da Escola Secundária Inês de Castro".


http://esic.3kta.net/ap0809/wordpress/


Fica ainda um filme sobre o "ciclo de vida do saco de plástico"!!!


Beijo doce

segunda-feira, 7 de março de 2011

Fúria do açúcar

Lembram-se da crise do açúcar que se instalou o ano passado, pouco antes do Natal?
Já me estava a ver sem o pudim de ovos e o leite creme da avó Manela, sem a torta do Adriano, sem as filhós da ti N’Paula, sem o bolo de ananás da tia Muñeca (é tudo gente com nomes estranhos cá em casa), quando, afinal a crise não era assim tão grande e o açúcar voltou! Voltou a estar, tranquilamente, nas prateleiras do supermercado sem medo de ser açambarcado por donas de casa desesperadas.
Não faço bolos (por falta de jeito mesmo), não adoço o leite, nem o café. Tirando o desespero que senti ao antecipar um Natal sem açúcar, não costumo sentir falta deste item na minha casa. Mas, existe cá um ratinho muito guloso que gosta de adoçar o seu leite...
Como o meu filho apenas usa duas colheres de açúcar por dia, habituei-me a trazer para casa os pacotes de açúcar que não se usam quando algum bebe um café.
Uso esses pacotes no dia a dia, ou quando vou acampar. Apenas tenho um pacote de kilo guardado, para quando quero fazer o bolo. Sim, O Bolo. Só sei fazer um bolo. O bolo de Burgos.

Bolo de Burgos

1 kg de queijo de Burgos (quatro embalagens à venda no Mini-preço ou Dia)
6 ovos
100 g de manteiga
100 g de passas sem grainhas (se puserem passas com grainhas, vão passar o tempo todo a “cuspir pevides” J)
100 g de nozes
3 colheres de farinha
100 gramas de açucar

Mistura-se tudo, põe-se numa forma untada e vai ao forno. No fim cobre-se com doce de amora, frutos silvestres ou morango.

"Lucly so do I"
Fácil. E mesmo assim nem sempre sai bem. Não são mesmo a minha vocação, os bolos.
Fácil, fácil parece ser esta arte para a minha amiga Célia que cria "Sonhos de açucar" , cada bolo que ela faz é sempre melhor que o anterior. Os bolos são lindos, até dá pena comer.
A mulher até consegue pôr o marido a fazer bolos...grande boleira! Não deixem de visitar o blog dela.




Beijo doce

sábado, 5 de março de 2011

Horta na banheira



Hoje recebi o seguinte comentário no meu blog : “olá, visitei o teu blog... uma ideia para ti. Permacultura Urbana, produzires os teus próprios legumes.”. Ao que respondi: “Olá querido, mas legumes só se for na banheira :), mas posso sempre tentar mais uma loucura :))))”.
A verdade é que eu não fazia a mínima ideia o que era permacultura urbana, mas calculei que fosse mais uma boa loucura para eu experimentar. Enquanto andava pelos sites do assunto, saltou do recôndito das minhas memórias que eu já tive uma horta!!
Sim, o meu marido passou pela fase do Agricultor...e se a memória não me falha tivemos: salsa, coentros, alhos, cebolas, pimentos, hortelã, gindungo, uma nespereira, um abacateiro, um tomateiro, morangueiros e ainda um ananás, tudo enfiado numa das varandas cá de casa! A selva, como eu lhe chamava!
Era, o homem queria ser Agricultor e na altura não havia FarmVille! Terrenos para cultivar é o que não falta nesta família, mas como ele não tinha tempo para ir até ao campo, resolveu usar uma das nossas varandas, que está fechada (marquise) e que se revelou ser uma ótima estufa, para dar aso à sua veia artística...
A horta caseira até que dava bastante jeito. Eu, que na altura cozinhava, tinha sempre salsa e coentros à mão de semear. O gindungo era, como é que eu hei-de dizer...POTENTE, tanto que dez anos depois ainda faz saltar os olhos da cara se tivermos o azar de trincar um. Já o resto da cultura...parecia a horta dos MINIMEUS. Os tomates pareciam berlindes, ai que exagero, pronto vá, pareciam uns abafadores. Os morangos eram muito mirraditos e o ananás, que todos diziam que nunca nasceria, cabia na palma da mão. Mas toda a cultura tinha umas cores viçosas, um cheiro delicioso que se espalhava pela casa e, principalmente, o que é raro nos alimentos de hoje, os morangos sabiam a morangos, os tomates sabiam a tomates e o ananás era dulcíssimo e sabia a ananás, assim era com o resto dos legumes.
Aquilo tudo junto deu para fazer uma refeição inteira!!! Para três pessoas.
Mas as fases passam... passou-lhe a fase do Agricultor... passou-nos a fase do casamento... Da horta, apenas ficaram o gindundo seco dentro de um frasco e as fotografias do ananás. Do casamento, apenas ficaram as memórias das coisas boas que tiveram o seu tempo...e um filho lindo que passados 14 anos, já faz saltar as órbitas dos olhos :)

Beijo doce

sábado, 26 de fevereiro de 2011

De boleia-poupar nas viagens de carro


Outro dos meus tiques de burguesa, sim tiques, porque de burguesa eu só tenho os tiques, dinheiro que é condição para poder usar o título, eu não tenho...como dizia, um dos meus tiques de burguesa é andar de carro para todo o lado. Acho que os transportes públicos são muito lentos e muitas vezes não compensam.
Ora, uma vez que viajo muito, mais uma vez, tive que arranjar soluções para poupar sem perder toda a qualidade de vida.
Partilhar boleia é uma excelente ideia como nos refere a autora do Blog: “A Economia cá de casa” : boleia para a escola dos miúdos, boleia para ir às compras, boleia para passear, boleia para ir trabalhar, etc..
Temos, também, o site “deboleia.com”. Aqui oferece-se ou pede-se boleia, quando se encontra o destino e o “parceiro” desejado, entra-se em contacto e ao fazer-se a combinação fornecem-se os dados do BI por uma questão de segurança. As combinações podem variar, o condutor pode pedir para partilhar o combustível, as portagens ou pedir uma quantia...
Eu própria sou fã do “deboleia.com”, já dei cinco boleias. Os meus parceiros de viagem mão fizeram o trajecto inteiro comigo, apanhei-os e deixei-os pelo caminho, mas valeu bem a pena, não pelo dinheiro, mas sim pela companhia e troca de experiências.

Beijo doce

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Empresa Pública


Pois é, chegou o fim do mês e o saldo continua negativo, menos negativo, ainda assim muito abaixo do zero.
A poupança a que me propus quando iniciei este blog fez algum efeito, mas nada que se pareça com o necessário para equilibrar as minhas contas. 
Como é que eu sobrevivo?!?
Bem, obrigada. Tal como qualquer Empresa Pública!
Ora vejam a minha vida como uma Empresa Pública. Tem um orçamento próprio, com rubricas bem definidas. Tem uma péssima gestora à frente (EU), essa gestora ganha um ordenado chorudo (EU), essa gestora não sabe gerir (EU). Quando as contas estão desequilibradas o Estado (leia-se: PAIS) injecta o capital necessário para a que Empresa Pública se mantenha à tona e para que o seu gestor continue a levar a sua boa vida de sempre (EU).
Mesmo assim vou prosseguir com esta tarefa herculeana de conseguir equilibrar as minhas finanças...Mas resolvi mudar o nome do meu BLOG para "SALDO NEGATIVO".

Beijo doce

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Carregar o Ipod com laranjas

A intenção não é poupar meia dúzia de tostões em eletricidade. A ideia é mesmo possuir um brinquedo novo. Pois é, acho imensa piada a estas mochilas com painéis solares.
A verdade é que também devem dar jeito quando se vai acampar, para carregar os telemóveis, as consolas do meu filho, o PC portátil e afins. Assim, já não precisamos de ficar presos na casa de banho, do parque de campismo, a tomar conta dos nossos gadgets enquanto carregam as baterias. Podemos carregá-las enquanto os transportamos às costas, assim como os bebés...
Quero tanto ter uma mochila destas, que vou voltar a acampar este ano só para ter uma desculpa para a comprar!




Esta mochila tem 3 painéis solares com capacidade de produzir energia, para uma bateria, ficando assim com um Back Up de energia portátil para carregar um Pad, Iphone, Ipod, máquina fotográfica, ou mesmo um GPS. 


Claro que posso sempre optar por acampar num laranjal e carregar o Ipod com laranjas!!!

  

                                                      


Beijo doce




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O fim da dieta

Projecto realizado, consegui chegar ao fim da minha dieta "Six items or less".
 Não foi fácil, pensei em desistir várias vezes. Foram várias as vezes que tive quase, quase para sair de casa de pijama só para não ter de usar a mesma roupa. Houve dias em que já nem me esforçava por combinar as peças de outra forma e acabava por usar o mesmo look dias seguidos...bahhh...foi mauzinho. (Mission accomplished, I managed to get to the end of my “Six items or less” diet. It wasn´t easy, I thought about giving up several times. There were lots of days that I almost left the house in my pijamas. Some days I din’t even bothered to combine the outfits and ended up using the same outfit for days…bah…it was bad.)
Não consigo nem olhar para as 6 peças de roupa que usei durante um mês, vou refundi-las no fundinho do armário até me esquecer que existem.
Por outro lado, não gastei nem um tostão em roupa desde que o ano começou. Já consigo ir a um centro comercial e não comprar nada, claro que me roo toda por dentro e tenho que levar umas palas como as dos burros para não olhar para as montras, mas controlo-me.
Outro aspecto positivo é que quando acabamos esta dieta, ao revisitar o nosso guarda roupa, temos a ilusão de ter um armário cheio de coisas novas. Mesmo aquelas peças velhas ,que já não vestíamos há várias estações, se tornam apetecíveis, ficamos com a a sensação que tudo é usável, exceto as 6 peças da dieta.
Aqui fica o registo fotográfico das diferentes combinações que usei durante este mês:




six itens or less project
T-shirt das Manifs

 
Project Six items or less

 


Adicionar legenda
"six items or less challenge"
 

A t-shirt preta das Manifestações de Professores é o meu acessório preferido, usei-a duas vezes este mês para a Concentração de professores contratados e na concentração dos Professores de EVT...como as coisas estão devia usá-la todos os dias!

Beijo doce