quinta-feira, 28 de abril de 2011

Amor ao saco de plástico

 Pois é, como já tinha dito, eu sou do tempo em que se lavavam os sacos de plastico. Achava imensa piada ver a parede por cima do lava-loiças cheia de sacos colados a secar...para uma criança isto era magia.
Claro que hoje, apesar de ter um especial cuidado para não desperdiçá-los, não ando a lavar sacos para os reutilizar, talvez devesse fazê-lo...
Mas fico feliz por haver mais gente que pensa como eu. Encontrei uns sites interessantes, onde o amor de algumas pessoas pelo seu saco de plástico vai muito mais longe que o meu!

Estes trabalhos foram feitos em crochet e em tricô a partir de sacos cortados em tiras.
This handcraft works were made with plastic bags in crochet and kniting.

 Tapete
 Plastic rug
         

Seguindo as ligações abaixo, entramos em blogs que explicam como tratar os sacos de forma a podermos realizar estes trabalhos:





PlasticBagBackPack.jpg

Turn Drab Plastic Bags Into A Crocheters Dream



Transformar sacos de plástico em itens de sonho, é o que nos propõem nesta página. Está em inglês, se precisarem, peçam-me para traduzir.








Cortina de flores feita com pacote de leite e tiras de saco plástico por Usha Velasco, Atelier do lixo. Muito bom.









       Não sou grande fã de trabalhos feitos a partir de desperdício, mas estes eu era capaz de usar.

Para quem gosta aqui, fica uma ligação de um site ótimo "alimentado pelos alunos de Área de Projecto do Professor André Rangel da Escola Secundária Inês de Castro".


http://esic.3kta.net/ap0809/wordpress/


Fica ainda um filme sobre o "ciclo de vida do saco de plástico"!!!


Beijo doce

segunda-feira, 7 de março de 2011

Fúria do açúcar

Lembram-se da crise do açúcar que se instalou o ano passado, pouco antes do Natal?
Já me estava a ver sem o pudim de ovos e o leite creme da avó Manela, sem a torta do Adriano, sem as filhós da ti N’Paula, sem o bolo de ananás da tia Muñeca (é tudo gente com nomes estranhos cá em casa), quando, afinal a crise não era assim tão grande e o açúcar voltou! Voltou a estar, tranquilamente, nas prateleiras do supermercado sem medo de ser açambarcado por donas de casa desesperadas.
Não faço bolos (por falta de jeito mesmo), não adoço o leite, nem o café. Tirando o desespero que senti ao antecipar um Natal sem açúcar, não costumo sentir falta deste item na minha casa. Mas, existe cá um ratinho muito guloso que gosta de adoçar o seu leite...
Como o meu filho apenas usa duas colheres de açúcar por dia, habituei-me a trazer para casa os pacotes de açúcar que não se usam quando algum bebe um café.
Uso esses pacotes no dia a dia, ou quando vou acampar. Apenas tenho um pacote de kilo guardado, para quando quero fazer o bolo. Sim, O Bolo. Só sei fazer um bolo. O bolo de Burgos.

Bolo de Burgos

1 kg de queijo de Burgos (quatro embalagens à venda no Mini-preço ou Dia)
6 ovos
100 g de manteiga
100 g de passas sem grainhas (se puserem passas com grainhas, vão passar o tempo todo a “cuspir pevides” J)
100 g de nozes
3 colheres de farinha
100 gramas de açucar

Mistura-se tudo, põe-se numa forma untada e vai ao forno. No fim cobre-se com doce de amora, frutos silvestres ou morango.

"Lucly so do I"
Fácil. E mesmo assim nem sempre sai bem. Não são mesmo a minha vocação, os bolos.
Fácil, fácil parece ser esta arte para a minha amiga Célia que cria "Sonhos de açucar" , cada bolo que ela faz é sempre melhor que o anterior. Os bolos são lindos, até dá pena comer.
A mulher até consegue pôr o marido a fazer bolos...grande boleira! Não deixem de visitar o blog dela.




Beijo doce

sábado, 5 de março de 2011

Horta na banheira



Hoje recebi o seguinte comentário no meu blog : “olá, visitei o teu blog... uma ideia para ti. Permacultura Urbana, produzires os teus próprios legumes.”. Ao que respondi: “Olá querido, mas legumes só se for na banheira :), mas posso sempre tentar mais uma loucura :))))”.
A verdade é que eu não fazia a mínima ideia o que era permacultura urbana, mas calculei que fosse mais uma boa loucura para eu experimentar. Enquanto andava pelos sites do assunto, saltou do recôndito das minhas memórias que eu já tive uma horta!!
Sim, o meu marido passou pela fase do Agricultor...e se a memória não me falha tivemos: salsa, coentros, alhos, cebolas, pimentos, hortelã, gindungo, uma nespereira, um abacateiro, um tomateiro, morangueiros e ainda um ananás, tudo enfiado numa das varandas cá de casa! A selva, como eu lhe chamava!
Era, o homem queria ser Agricultor e na altura não havia FarmVille! Terrenos para cultivar é o que não falta nesta família, mas como ele não tinha tempo para ir até ao campo, resolveu usar uma das nossas varandas, que está fechada (marquise) e que se revelou ser uma ótima estufa, para dar aso à sua veia artística...
A horta caseira até que dava bastante jeito. Eu, que na altura cozinhava, tinha sempre salsa e coentros à mão de semear. O gindungo era, como é que eu hei-de dizer...POTENTE, tanto que dez anos depois ainda faz saltar os olhos da cara se tivermos o azar de trincar um. Já o resto da cultura...parecia a horta dos MINIMEUS. Os tomates pareciam berlindes, ai que exagero, pronto vá, pareciam uns abafadores. Os morangos eram muito mirraditos e o ananás, que todos diziam que nunca nasceria, cabia na palma da mão. Mas toda a cultura tinha umas cores viçosas, um cheiro delicioso que se espalhava pela casa e, principalmente, o que é raro nos alimentos de hoje, os morangos sabiam a morangos, os tomates sabiam a tomates e o ananás era dulcíssimo e sabia a ananás, assim era com o resto dos legumes.
Aquilo tudo junto deu para fazer uma refeição inteira!!! Para três pessoas.
Mas as fases passam... passou-lhe a fase do Agricultor... passou-nos a fase do casamento... Da horta, apenas ficaram o gindundo seco dentro de um frasco e as fotografias do ananás. Do casamento, apenas ficaram as memórias das coisas boas que tiveram o seu tempo...e um filho lindo que passados 14 anos, já faz saltar as órbitas dos olhos :)

Beijo doce

sábado, 26 de fevereiro de 2011

De boleia-poupar nas viagens de carro


Outro dos meus tiques de burguesa, sim tiques, porque de burguesa eu só tenho os tiques, dinheiro que é condição para poder usar o título, eu não tenho...como dizia, um dos meus tiques de burguesa é andar de carro para todo o lado. Acho que os transportes públicos são muito lentos e muitas vezes não compensam.
Ora, uma vez que viajo muito, mais uma vez, tive que arranjar soluções para poupar sem perder toda a qualidade de vida.
Partilhar boleia é uma excelente ideia como nos refere a autora do Blog: “A Economia cá de casa” : boleia para a escola dos miúdos, boleia para ir às compras, boleia para passear, boleia para ir trabalhar, etc..
Temos, também, o site “deboleia.com”. Aqui oferece-se ou pede-se boleia, quando se encontra o destino e o “parceiro” desejado, entra-se em contacto e ao fazer-se a combinação fornecem-se os dados do BI por uma questão de segurança. As combinações podem variar, o condutor pode pedir para partilhar o combustível, as portagens ou pedir uma quantia...
Eu própria sou fã do “deboleia.com”, já dei cinco boleias. Os meus parceiros de viagem mão fizeram o trajecto inteiro comigo, apanhei-os e deixei-os pelo caminho, mas valeu bem a pena, não pelo dinheiro, mas sim pela companhia e troca de experiências.

Beijo doce

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Empresa Pública


Pois é, chegou o fim do mês e o saldo continua negativo, menos negativo, ainda assim muito abaixo do zero.
A poupança a que me propus quando iniciei este blog fez algum efeito, mas nada que se pareça com o necessário para equilibrar as minhas contas. 
Como é que eu sobrevivo?!?
Bem, obrigada. Tal como qualquer Empresa Pública!
Ora vejam a minha vida como uma Empresa Pública. Tem um orçamento próprio, com rubricas bem definidas. Tem uma péssima gestora à frente (EU), essa gestora ganha um ordenado chorudo (EU), essa gestora não sabe gerir (EU). Quando as contas estão desequilibradas o Estado (leia-se: PAIS) injecta o capital necessário para a que Empresa Pública se mantenha à tona e para que o seu gestor continue a levar a sua boa vida de sempre (EU).
Mesmo assim vou prosseguir com esta tarefa herculeana de conseguir equilibrar as minhas finanças...Mas resolvi mudar o nome do meu BLOG para "SALDO NEGATIVO".

Beijo doce

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Carregar o Ipod com laranjas

A intenção não é poupar meia dúzia de tostões em eletricidade. A ideia é mesmo possuir um brinquedo novo. Pois é, acho imensa piada a estas mochilas com painéis solares.
A verdade é que também devem dar jeito quando se vai acampar, para carregar os telemóveis, as consolas do meu filho, o PC portátil e afins. Assim, já não precisamos de ficar presos na casa de banho, do parque de campismo, a tomar conta dos nossos gadgets enquanto carregam as baterias. Podemos carregá-las enquanto os transportamos às costas, assim como os bebés...
Quero tanto ter uma mochila destas, que vou voltar a acampar este ano só para ter uma desculpa para a comprar!




Esta mochila tem 3 painéis solares com capacidade de produzir energia, para uma bateria, ficando assim com um Back Up de energia portátil para carregar um Pad, Iphone, Ipod, máquina fotográfica, ou mesmo um GPS. 


Claro que posso sempre optar por acampar num laranjal e carregar o Ipod com laranjas!!!

  

                                                      


Beijo doce




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O fim da dieta

Projecto realizado, consegui chegar ao fim da minha dieta "Six items or less".
 Não foi fácil, pensei em desistir várias vezes. Foram várias as vezes que tive quase, quase para sair de casa de pijama só para não ter de usar a mesma roupa. Houve dias em que já nem me esforçava por combinar as peças de outra forma e acabava por usar o mesmo look dias seguidos...bahhh...foi mauzinho. (Mission accomplished, I managed to get to the end of my “Six items or less” diet. It wasn´t easy, I thought about giving up several times. There were lots of days that I almost left the house in my pijamas. Some days I din’t even bothered to combine the outfits and ended up using the same outfit for days…bah…it was bad.)
Não consigo nem olhar para as 6 peças de roupa que usei durante um mês, vou refundi-las no fundinho do armário até me esquecer que existem.
Por outro lado, não gastei nem um tostão em roupa desde que o ano começou. Já consigo ir a um centro comercial e não comprar nada, claro que me roo toda por dentro e tenho que levar umas palas como as dos burros para não olhar para as montras, mas controlo-me.
Outro aspecto positivo é que quando acabamos esta dieta, ao revisitar o nosso guarda roupa, temos a ilusão de ter um armário cheio de coisas novas. Mesmo aquelas peças velhas ,que já não vestíamos há várias estações, se tornam apetecíveis, ficamos com a a sensação que tudo é usável, exceto as 6 peças da dieta.
Aqui fica o registo fotográfico das diferentes combinações que usei durante este mês:




six itens or less project
T-shirt das Manifs

 
Project Six items or less

 


Adicionar legenda
"six items or less challenge"
 

A t-shirt preta das Manifestações de Professores é o meu acessório preferido, usei-a duas vezes este mês para a Concentração de professores contratados e na concentração dos Professores de EVT...como as coisas estão devia usá-la todos os dias!

Beijo doce













domingo, 6 de fevereiro de 2011

Poupar na saúde

"Eu sei que estão a tentar cortar nas despesas de saúde - mas que tipo de aparelhos de suporte vital são estes?"


Infelizmente nasci num corpo da treta. Isto é, num corpo que está todo “janado”, que não funciona como os outros, que está sempre doente.
Tem sido assim desde que nasci. Mas como diz o ditado “Mulher doente, mulher para sempre”. Por isso, com remendo daqui, remendo dali, vou ter que me aguentar, porque nesta família a malta insiste em não morrer antes dos 80. Até tive uma trisavó que viveu até aos 101 anos! Está bem que a sua filha morreu nova, com 86, mas a neta dela (a minha avó) já anda em 96 anos e segue…
E os genes são uma treta…não conseguimos despistá-los, estão lá, passam de geração em geração. Eu bem que podia ter herdado os olhos verdes que todos têm na família, em vez disso, herdei todas as doenças, todas mesmo.
Bom, sou uma doente crónica, já me habituei à ideia. Ao que eu ainda não me habituei foi à quantidade de dinheiro que gasto com a saúde.
Gasto uma média de 50 euros em medicamentos por mês, fora as consultas médicas, os exames, operações e tratamentos caríssimos a que frequentemente me sujeito e ainda os descontos no ordenado por cada vez que apresento um atestado médico.
Então, como poupar na saúde?
Esqueçam as urgências do Serviço Nacional de Saúde. Acreditem que se não morrerem da doença, morrem do tédio da espera…e pode também acontecer morrerem por falta de cuidados! Atenção, os médicos e os outros profissionais do SNS são os meus heróis, mas nem os heróis fazem o milagre da multiplicação. Neste momento é quase impossível ser-se tratado no SNS, porque estão limitadíssimos em termos de pessoal e outros recursos.
A última vez que fui parar às urgências vim embora ao fim de quatro horas, sem sequer ser vista pelo médico…ao menos em casa sofre-se com mais conforto. É triste mas é verdade.
Embora eu seja, veemente, contra a privatização do SNS, neste momento não existe melhor alternativa do que recorrer aos serviços privados. Para isto, se não se for possuidor de um subsistema de saúde, o melhor é contratar um seguro de saúde. Mas não um seguro qualquer, convém fazer um seguro de saúde numa Associação Mutualista. Estas têm uma grande vantagem em relação às seguradoras privadas. Uma vez que, os lucros são sempre distribuídos pelos associados mutualistas e não pelos “donos” das seguradoras privadas, esses lucros são sempre reinvestidos no melhoramento da rede de saúde e bem estar. Um bom exemplo é a MGEN. Esta mutualista já opera em território nacional, mas, ao que sei, ainda só trabalha com o SPGL.
Se forem doentes crónicos usem e abusem dos poucos direitos que a lei nos consagra. Tratem de receber os subsídios/ isenções a que têm direito.
Tirando a isenção de taxas moderadoras, não tenho mais benesses, mas existem outros direitos conforme as doenças… Aqui fica a sugestão de um blog onde se pode encontrar muita informação sobre o assunto: http://escritosdispersos.blogs.sapo.pt/263194.html.

Comprar medicamentos genéricos é outra forma de poupar como nos ensina a PROTESTE:


Mas a melhor forma de poupar com a saúde é mesmo não ficar doente. 

Beijo doce

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Faltam 10 dias!!!

SOCORRO! Ainda faltam 10 dias para acabar a experiência "Six items or less" . Está a ser muito mais difícil de levar a cabo do que eu pensava. 
Já estou enjoada de vestir sempre as mesmas peças de roupa e tenho a certeza que, quando a experiência acabar, nunca mais vou conseguir olhar para elas.
Por outro lado, esta experiência tem as suas vantagens. O facto de saber que sou obrigada a usar apenas aquelas seis peças de roupa, faz com que não perca tempo a escolher o que vou vestir, nem tenho aquela célebre sensação de: "não tenho nada para vestir!", Assim, não sinto a constante necessidade comprar mais roupa.

 
 
Confesso que já estive para desistir... mas sou masoquista o suficiente para continuar a experiência até ao fim!!! 
Não tenham pena de mim, sou louca por pijamas, bem contados, devo ter quase uns trinta. Assim, compenso-me usando um pijama diferente todas as noites...acho que não é batota...não dizia nada nas instruções sobre pijamas...







Beijo doce

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dieta de roupa-Six items or less


Six items or less

Como já referi num post anterior (Dieta das compras) ando compenetrada no projecto "Six items or less" (seis itens ou menos). Este projecto consiste em usar, apenas, seis peças de roupa, sem contar com roupa interior ou acessórios, durante um mês.







   
            


Quando falei nisto às minhas colegas, todas acharam que estava louca e que não seria capaz. Como iria resistir, quando as outras peças de roupa começassem a chamar por mim tal qual sereias do mar que encantam marinheiros até à desgraça!?! Usando a imaginação, disse eu...e trancando as peças não escolhidas e confiando a chave a um homem.
Ai aí vou eu.
Uma vez que durante o mês de Janeiro, em Portugal, não se consegue sair de casa sem levar o aquecedor pendurado ao pescoço, tive de fazer um bocadinho de batota, mas foi só um bocadinho.
Eu explico. Considerei duas camisolas, uma cinzenta e outra castanha, juntamente com dois pares de calças, uns cinzentos e outros castanhos, como duas peças de roupa.


Básico castanho
Básico cinzento


















Estas são as outras quatro peças de roupa escolhidas.

A ferrugem
A cinzenta

A verde
A cor de rosa

      Só aqui estão quatro "looks" diferentes, com cores mais quentes e cores mais vivas, quem disse que no Inverno não se pode usar cor de rosa :). Agora é só usar acessórios e a imaginação e e esperar que o mês passe...depois mostro como foi.
      Mais alguém quer participar?

Beijo doce.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Poupar na lavagem do carro

Querem poupar na lavagem do carro?!? Façam como eu, esperem que chova!
Lavar o carro não é comigo, mas há limites, como quando já não se consegue dizer qual é a cor do carro ou quando já se consegue escrever a mensagem “lava-me porco”, não nos vidros, mas sim no tablier do carro. Atenção que deixar o carro por lavar, também tem as suas vantagens. Nunca vi ninguém encostado ao meu carro, enquanto conversa com os amigos à porta do café. Nem nunca ninguém o vandalizou. Imaginem a cara de nojo dos putos quando vão para escrever recados, neste caso "riscados", nas portas do meu carro.  
Como boa burguesa que era, pagava quase 15 euros para me lavarem o carro. Quando a crise começou a apertar, achei que 15 euros era um desperdício de dinheiro, mas, como boa burguesa que gostava de continuar a ser, continuo a mandar lavar o carro.... 
Sim, quando chego ao centro de lavagem, peço ao mocinho para lavar o carro só por dentro. Ao princípio ele ficava a olhar para mim e chegou a questionar “Só por dentro?!? Mas por fora também está sujo!”, “Pois está” respondi “mas eu só ando dentro do carro!”.
Assim, ando sempre com o carro limpo por dentro. Por fora...fico à espera que chova.
Ainda pensei usar a técnica da chuva para lavar o interior do carro...deixando as janelas abertas em dias de temporal...mas depois achei que não era boa ideia. Mas há que não pense assim, veja-se o vídeo:



Para quem quer poupar dinheiro na lavagem do carro e ainda ser solidário, pode sempre dirigir-se a Associações de Solidariedade Social ou Associações de Pessoas Deficientes, onde os utentes lavam os carros a pessoas de fora.


Beijo doce

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Destesto acampar

Quando eu era pequenina, a minha mãe teve a triste ideia de ir acampar para o Algarve, levando-me atrás, com o meu irmão e a minha prima Joana.
Imaginem a minha mãe com duas crianças de três anos e um bebé de ano e meio, hiperativo  que ela teve que amarrar uma árvore, porque já não dava conta do recado.
Onde andava o meu pai?!? Andava por lá, mas cálculo que não tenha dado grande ajuda. Só sei que ao fim de dois dias, os meus pais tiveram que alugar um apartamento nos Olhos de Água. Lembro-me perfeitamente de ter passado uma noite numa garagem, tal era o desespero, enquanto apartamento que alugaram não estava disponível.
Fiquei traumatizada! Claro que o trauma passou quando chegou a adolescência. Eu queria era passar férias com os meus amigos e aí deixou de importar a falta de condições que o campismo nos oferece: a falta de higiene, a falta de conforto, a falta da casa de banho, a falta de privacidade, a falta de tudo! Não gosto mesmo de acampar.
Em 2009 conheci uma ilha chamada Ciés. Apaixonei-me!


Mas, para mal dos meus pecados, sendo a ilha uma Reserva Natural só permite alojamento e regime de campismo. Sabem como são as paixões...mesmo não gostando de acampar, decidi que tinha de voltar e por lá ficar uns dias.
No Verão passado não pude passar sem lá ir. Levei comigo o meu filho e a minha afilhada, que não queriam ir por nada deste mundo, acampar também não faz o género deles.
Chegados à ilha tivemos que montar a tenda. Escolhemos um lugar perto da casa de banho, sem a qual eu não posso viver e junto a um candeeiro, estranhando o facto de estar ali um lugar tão bom à nossa espera...
Montámos a tenda sem dificuldade, é uma daquelas que se monta sozinha em 2 segundos. Pusemos a bagagem dentro da tenda e fizemos as camas. Tudo em ordem. Quando começou a cair a noite ligaram os geradores da eletricidade que ficavam, adivinhem lá, exatamente ao lado da nossa tenda. Faziam uma barulheira tal que tivemos de nos mudar.
Tirámos tudo de dentro da tenda, montámos a tenda noutro lugar, voltámos a meter tudo dentro da tenda e deitámo-nos para dormir. Tudo bem. Sim, tudo bem até que o vizinho do lado começou a ressonar que nem um porco fazendo mais barulho que o gerador. Cansados da viagem, já não tivemos força para voltar a mudar a tenda naquela noite. A sorte é que no dia seguinte o vizinho se foi embora e acabaram-se as nossas mudanças.
No final, o saldo foi bem positivo. Tive que ficar na ilha mais um dia do que planeado, porque os “meus filhos” adoraram e não queiram vir embora.

No dia de vir embora tornou-se claro que o campismo não foi feito para mim - desmontar a tenda.
Pois bem que a tenda se monta sozinha e em 2 segundos. Agora tentem lá desmontá-la! Na foto ao lado estou, literalmente, a lutar com a tenda. Estou deitada em cima dela para tentar mantê-la quieta enquanto tendo descodificar as instruções.
Não consegui. Vieram campistas de todo o lado para me ajudar e ao fim de meia hora lá alguém conseguiu dominá-la.


 Aqui estou eu a segurar a bicha. Mas não quero estar por perto quando a voltrem a abrir!!!












Acampar é uma forma de poupar no alojamento enquanto se viaja, aqui fica a ligação do Parque das Ilhas Ciés: http://www.campingislascies.com/

Beijo doce


domingo, 30 de janeiro de 2011

Dieta das compras

   
Apenas passaram 8 dias desde o “Dia de São Pagamento” e já estou com saldo negativo. A sorte é que por volta do dia 30 de cada mês entram mais uns trocos na minha conta. Mesmo assim já deu para perceber que vai ser muito difícil fazer o “novo ordenado” (já com os cortes orçamentais de 2011) chegar ao fim do mês. Mas ainda não desisti. Milagres às vezes acontecem.
A verdade é que tive de aceitar que tinha de alterar, por completo, os meus hábitos de pseudo burguesa, tais como, deixar de gastar tanto dinheiro em artigos supérfulos como pendurezas para enfeitar a casa, deixar de gastar tanto dinheiro em refeições fora de casa, deixar de gastar tanto dinheiro em entretenimento, deixar de gastar tanto dinheiro em vestuário, deixar de viajar, deixar, deixar, deixar...
Enfim, tal como qualquer outra dependência, deixar de nos mimarmos com coisas boas, não é nada fácil. Muito menos quando se tem que deixar tudo ao mesmo tempo.
Então, vamos por partes. Vamos começar por deixar de gastar tanto dinheiro em vestuário, já que tenho um armário, que ocupa uma parede de 3,15m, cheio de roupa e ainda gavetas cheias de acessórios, espalhadas pela casa toda.
Nesta minha saga de ““A busca de uma vida com uma conta bancária mais recheada, ou, O ordenado que chega até ao fim do mês”, como já vos tinha dito, ando pela net à procura de formas de poupar e em relação a poupar dinheiro em roupa encontrei as “Dietas das Compras” e  "Dieta das roupas". Soou-me bem, já que é isso mesmo que eu preciso, fazer uma dieta rigorosa na carteira.
Continuei a fuçar para perceber em que consistiam e fui parar a sites como  "A grande dieta americana da roupa", em que não se pode comprar vestuário durante um ano e  "Seis itens ou menos", em que o adepto escolhe seis peças de roupa para usar durante um mês- não incluindo roupa íntima e acessórios.   

Impossível ficar um ano sem comprar roupa!!! pensei logo eu. E como é que uma pessoa consegue andar sempre com a mesma roupra durante um mês?!? pensei a seguir. Estes "Amaricanos" são LOUCOS!!! pensei ainda.
Passado o choque inicial, comecei a reflectir sobre as dietas e como sempre fui muito aventureira decidi tentar. Quer dizer, mais ou menos...
Janeiro foi o mês dos saldos, e pela primeira vez, em muitos anos, consegui ultrapassar esta época sem comprar uma única peça de roupa.
Claro que fiz batota! Comprei um casaco com dinheiro da minha mãe e pedi de prenda um pijama giríssimo que eu escolhi. Portanto a primeira dieta já está comprometida...
Aqui ficam dois artigos para quem quer conseguir chegar com esta dieta até ao fim: Saldos-dicas para nao cair em tentação eComo resistir às tentações do consumo.
Quanto à segunda dieta, estou a portar-me bem. Ok, também fiz um bocadinho de batota, mas foi só um bocadinho...depois mostro como foi.

 Beijo doce

sábado, 29 de janeiro de 2011

Fazer Tricô não relaxa!

Quando vos tentarem convencer que o tricô é relaxante, e que é uma ótima terapia para a ansiedade, não se deixem enganar!!!
Tudo começou quando quis poupar nas prendas de Natal. Resolvi fazer cachecóis para oferecer à malta. Uns cor de rosa com papelotes, para as meninas pequeninas, outros mais sofisticados para as meninas grandes. Todas ficaram felizes com as suas prendas de Natal.
Já que a ideia resultou, continuei a fazer cachecóis para oferecer noutras alturas, mas sempre cachecóis femininos.
Num dos dias em que estava na terapia do tricô, eis que chega o meu filho com o “triste” pedido (porque se viria a revelar um quebra cabeças): "Mãe, também tens que fazer um para mim!". 
Acedi. Comprei as lãs, escolhi o padrão e cheguei à conclusão que não conhecia nenhuma malha que ficasse bem em cachecóis de homem. Investiguei na net, em português e em inglês. Até que encontrei “Barra inglesa”, que é a convencionalmente usada para peças masculinas.
Tentem lá fazer barra inglesa. É enervante, ao fim de 10 min está-se boa para tomar um Xanax. Não te podes distrair nem um bocadinho. Um pontinho fora do sítio e está tudo estragado. Tens que começar o trabalho desde o princípio, porque para se conseguir corrigir um erro, não chega um mestrado em Tricô, é preciso um doutoramento em “Barra inglesa”.
 Depois muito estudo, depois ficar a conhecer todos os termos técnicos do tricô em duas línguas e meia (porque o termos brasileiros são diferentes), e depois de muitos picos de frustração, lá percebi como se fazia a dita.
Até aqui menos mal, pior foi dar continuidade ao trabalho. Já comecei e desmanchei o "projecto do cachecol" tantas vezes que perdi a conta. Demasiadas vezes. Chegou ao ponto de o meu filho me dizer que  usar um cachecol com 10 erros era aceitável.
Ainda não desisti, mas neste momento que vos escrevo, estou a fazer uma pausa no "projecto cachecol", porque já estava à beirinha de cortar os pulsos com agulhas de tricô!!!

O cachecol do Miguel

Cachecol masculino












Cachecol do Miguel



Aqui ficam alumas ligações de páginas ou blogs, com informação interessante para que quer fazer cachecois...ou outras prendas.

Brooke's Column of Leaves Knitted Scarf Pattern – esquemas de cachecóis lindíssimos

           Beijo doce