domingo, 23 de janeiro de 2011

O dia em que não votei!


É oficial! O “sistema” está contra mim!
Para mim votar é quase uma questão de honra. Quase não! É mesmo uma questão de honra!
Voto sem convicção, mas por convicção. Em quem eu voto não é relevante. Aliás, tenho por credo nunca votar no mesmo e sempre no contra. Ficam-se por aqui as minhas intenções de voto. Mas o ato de votar para mim é sagrado.
Votar nem sempre foi um direito consagrado ao cidadão comum, muito menos à mulher. Muitos foram os que lutaram, muitos pagando com a vida, eles e elas, para que hoje eu me possa dar ao luxo de deitar pela ranhura de uma caixa, um papelinho dobrado em quatro onde expresso a minha vontade. Mesmo que essa vontade não seja a mais acertada, ou que essa vontade seja anulada, ou ainda, que essa vontade seja só fazer uns bigodes e uns cornichos na imagem dos candidatos, ou mesmo, não manifestar vontade nenhuma. Por causa deles e delas eu tenho esse direito!
Para mim votar não é só um direito, é um dever, mas acima de tudo, é uma homenagem.
Saí de casa, com um frio Siberiano, que, como dizem na tropa, “até os pelos do assento traseiro batem castanholas” (como devem calcular, na caserna a expressão não é dita com palavras tão delicadas). Ia cumprir o meu dever cívico, quando me disseram que o “sistema” não identificava o Cartão de Cidadão. Pois bem. E o “sistema” de SMS? Também estava muito lento.
Com tantos “sistemas” contra mim e já com todas as extremidades do meu corpinho congeladas resolvi não continuar a lutar contra o “SISTEMA” e fui para o quentinho lanchar em casa de uns amigos...sem votar L


Beijo doce

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